Sacramentos

O que é a Ordem?

O Sacramento da Ordem é o Sacramento do serviço, comunhão e da missão, pois confere uma graça especial para uma missão particular na Igreja em ordem à edificação do povo de Deus, contribuindo em especial para a comunhão eclesial e para a salvação das pessoas.

O Sacramento da Ordem compõe-se em três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconato.

No que respeita aos Presbíteros, devemos recordar sobretudo o pensamento do Concílio Vaticano II: “Os Presbíteros, embora não possuam o fastígio do pontificado e dependam dos Bispos no exercício do seu poder, estão-lhes, contudo, associados na dignidade sacerdotal e, por força do sacramento da Ordem, são consagrados, à imagem de Cristo sumo e eterno Sacerdote (cf. Hebr 5, 1-10; 7, 24; 9, 11-28), para pregar o Evangelho, apascentar os fiéis e celebrar o culto divino, como verdadeiros sacerdotes do Novo Testamento” (Ibid., n. 28). “Os Presbíteros, em virtude da sagrada Ordenação e da missão que recebem das mãos dos Bispos, são promovidos ao serviço de Cristo, Mestre, Sacerdote e Rei, de cujo ministério participam, e mediante o qual a Igreja é continuamente edificada, neste mundo, como Povo de Deus, Corpo de Cristo e Templo do Espírito Santo”(Conc. Vat. II, Decr. Presbyterorum Ordinis, n. 1).

Àquele que recebe a Ordenação Presbiteral, é conferida nele, pela unção do Espírito, um caráter espiritual inextinguível, configura-o a Cristo Sacerdote e torna-o capaz de agir em nome de Jesus Cristo, Cabeça da Igreja. Sendo cooperador da ordem episcopal, ele é consagrado para pregar o Evangelho, para celebrar o culto divino, sobretudo a Eucaristia, da qual o seu ministério recebe a força, e para ser o pastor dos fiéis.

Para cada um dos três graus, o sacramento da ordem é conferido pela imposição das mãos sobre a cabeça do ordinando por parte do bispo, que pronuncia a solene oração consecratória. Com ela, o bispo invoca de Deus, para o ordinando, a especial efusão do Espírito Santo e dos Seus dons, em ordem ao ministério que configura o ordenado a Cristo na Sua tríplice função de Sacerdote, Profeta e Rei, segundo os respetivos graus do sacramento.

A ordenação confere um caráter espiritual inextinguível, por isso, não pode ser repetida nem conferida por um tempo limitado.

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Ninguém pode exigir a receção do sacramento da Ordem.

Para receber a ordenação Sacerdotal, ser padre, tem de se ter vocação, vocação que é específica e que exige anos de discernimento e estudo, preparando-se assim para ser apresentado, pelos responsáveis, à Igreja que o acolhe e lhe confere, primeiro a ordenação diaconal e depois de um período de trabalho pastoral a ordenação Sacerdotal.

Os sacerdotes ordenados, no exercício do ministério sagrado, falam e agem não por autoridade própria, nem sequer por autoridade da comunidade, mas na Pessoa de Cristo e em nome da Igreja. Portanto, o sacerdócio ministerial difere essencialmente, não apenas em grau, do sacerdócio comum dos fiéis, para o serviço no qual Cristo o instituiu.

O ministério dos sacerdotes, enquanto unido à Ordem episcopal, participa da autoridade com que o próprio Cristo edifica, santifica e governa a sua Igreja. Por isso, o sacerdócio dos presbíteros é conferido mediante um sacramento especial, em virtude do qual os presbíteros ficam assinalados com um carácter particular e, dessa maneira, configurados a Cristo sacerdote, de tal modo que possam agir em nome de Cristo.

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